quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Quebra de monopólio na imprensa da Câmara Municipal de Fortaleza

Há exatos 20 anos, uma das ferramentas vitais na relação Poder Legislativo municipal, na Câmara de Fortaleza, com a mídia vinha sendo mantido sob o tacão de grupos rivais que se digladiavam pela direção daquele órgão. Há dois anos, um grupo de jovens profissionais do rádio e da mídia impressa resolveu enfrentar esses grupos para operar uma mudança de cultura naquele colegiado. Os jornalistas Jomar Campos, O Estado; Alexandre Rangel, Agência Assembléia Legislativa de Notícias; Jonas Mello e João Paulo Monteiro ambos de uma agência privada resolvem disputar pela primeira vez a direção do Comitê de Imprensa Rádio e Televisão da Câmara Municipal de Fortaleza em dezembro de 2011. Até aí tudo bem, o grupo monta uma estratégia vitoriosa e ganha as eleições, difícil está sendo ao longo desse tempo, convencer aos ex-diretores e seus agregados que aquele espaço, os funcionários e equipamentos para uso dos profissionais de mídia que ali chegam, não é propriedade deles por direito adquirido.
No último dia 22, diante de um estatuto reformulado e adaptado às novas realidades do mercado de trabalho vigentes, um grupo de 30 profissionais credenciados e com forte atuação naquele Legislativo Poder, eu tive a honra e a confiança desses profissionais para comandar os destinos daquele Comitê pelos próximos dois anos.
Quero adiantar que encontrei o órgão, quando fui eleito primeiro vice-presidente, em 2011, num verdadeiro estado de desmonte. Dois grupos disputavam o poder de mando a tapas e, ninguém acreditava mais naquele órgão, a sua imagem era péssima devido a falsos profissionais que ali aportaram trazidos pelas mãos do ex-presidente Stênio Holanda, que já vinha da divisão de um grupo antiguíssimo que lhe repassara o poder. Após o trem da alegria que, promovido pelo ex-vereador Narcílio Andrade, esses históricos conseguirar efetuar-se como funcionários públicos com estabilidade e o Comitê deixa de ser a moeda de barganha por empregos temporários para esses jornalistas e suas famílias. Stênio Holanda, o último presidente fruto dessa oligarquia traz todo tipo de gente para se credenciar ao órgão, para garantir eleições sucessivas e passa a aparelhar a entidade para obter vantagens pessoais junto aos presidentes do Poder e o prefeito de plantão. Primeiro, põe sua esposa na folha de funcionários da Casa, emplaca dois irmãos na Prefeitura Municipal e consegue uma sinecura na Secretaria de Administração do Município, como ouvidor.
Assumo a presidência hoje, com o aprovo de 28 profissionais, de um total de 30 e, ainda sofro a perseguição dos ex-credenciados, hoje funcionários daquele Poder Legislativo, com acesso bastante questionável de entrada no serviço público, pois esses senhores acham que têm direitos adquiridos e vitalícios sob o Comitê de Imprensa, Rádio e Televisão da Câmara Municipal de Fortaleza.
Hoje, pela manhã, decorridas as 48 horas para qualquer questionamento na justiça da nossa eleição, com as mãos trêmulas e voz embargada, a ponto de me agredir fisicamente, o jornalista Messias Pontes abordou-me em defesa dessa história profana e nada séria para quem faz jornalismo com ética e responsabilidade.
Aos perdedores de visão tosca e ultrapassada, o direiro ao Juris esperninadi. Aos falsos profissionais e aqueles que não têm o que fazer o rigor do Estatuto do Comitê de Imprensa, Rádio e Televisão da Câmara CIRT.

Alexandre Rangel
Radialista, graduado em Marketing Corporativo, Marketing Político e Ciência Política
PRESIDENTE DO COMITÊ DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA
Para o biênio 2013/2014

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